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O centro onde a medicina indígena floresce em Manaus

  • Foto do escritor: Joice Cruz Jatobá
    Joice Cruz Jatobá
  • 8 de jul.
  • 1 min de leitura
João Paulo Barreto. Reprodução/ Portal UFAM
João Paulo Barreto. Reprodução/ Portal UFAM

O Centro de Medicina Indígena da Amazônia, coordenado por Ivan Barreto e João Paulo Barreto, da etnia Tukano (autodenominação Ye'pâ-masa), também recebe o nome de Bahserikowi’i, ou seja, “o espaço onde se constrói o tratamento, a fonte do tratamento”.


Inaugurado em 6 de junho de 2017, o Bahserikowi’i oferece tratamentos de diversas tradições indígenas, conduzidos por Kumuã, isto é, um grupo de especialistas indígenas. 


Nesse centro, os tratamentos das enfermidades — sejam elas físicas, mentais ou espirituais — são guiados por práticas tradicionais indígenas como Bahese (benzimentos), e uso de plantas medicinais, como o rapé (produzido a partir do tabaco) e chá de ipadu (feito com as folhas da coca).


Divulgação
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A instalação localizada no centro histórico de Manaus atua também como centro cultural, desempenhando oficinas de artesanato, rodas de conversa, feirinhas expositivas, lançamento de livros, entre outros projetos. Bahserikowi’i foi palco do projeto "Reconstruindo Teias: Arte e Tecnologias de Cuidado da Mulher Indígena", iniciativa apoiada pela Lei Paulo Gustavo que originou o documentário Momorõ, uma obra de resgate da sabedoria indígena feminina, disponível no Youtube.


O Centro de Medicina Indígena da Amazônia é um belo exemplo de comprometimento com a ética e honra aos saberes tradicionais indígenas, gerando autonomia às comunidades locais e promovendo políticas diferenciadas em saúde, como alternativa ao modelo biomédico ocidental que prega a patologização e medicalização compulsória.

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Veja a entrevista do CP com João Paulo Barreto, nos Encontros Psicodélicos.


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