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Podcast Ciência em Transe #2: A ciência psicodélica brasileira

  • Foto do escritor: psicodelicaciencia
    psicodelicaciencia
  • 21 de jul.
  • 1 min de leitura

No segundo episódio de Ciência em Transe, mergulhamos em um dos capítulos mais fascinantes da pesquisa científica brasileira: o destaque do país no renascimento da ciência psicodélica.

Desde 2010, esse campo — que investiga substâncias como LSD, psilocibina e DMT — vem ganhando força no mundo inteiro. E, segundo um ranking publicado no Journal of Psychoactive Drugs, em 2021, o Brasil chegou a figurar entre os três países que mais produzem estudos de impacto, ao lado dos Estados Unidos e do Reino Unido.

Muito desse reconhecimento se deve à qualidade das pesquisas com ayahuasca (que tem seu uso permitido no Brasil), lideradas por cientistas que enfrentaram décadas de estigma e falta de recursos, mas não abriram mão de investigar com seriedade e compromisso os potenciais terapêuticos dessas substâncias. Como resume a biomédica Joice Cruz, duas palavras definem bem essa trajetória: excelência e resiliência.

Neste episódio — que, além de Joice, contou ainda com com participação da neurocientista Flávia Zacouteguy Boos, do produtor audiovisual Bruno De Pauw, do psicofarmacologista Lucas Maia e mediação do jornalista Nathan Fernandes —, revisitamos marcos da ciência psicodélica brasileira, como o primeiro estudo clínico de padrão ouro com ayahuasca para depressão, e refletimos sobre os rumos das pesquisas no país.

Entrelaçando tradição e inovação, espiritualidade e evidência, a ciência feita no Brasil mostra que é possível ocupar um lugar de destaque global mesmo diante de muitos desafios.

Ouça a íntegra do episódio no Spotify ou no seu tocador preferido.


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